Os enigmáticos anéis de Saturno estão sumindo e ainda não sabemos quanto tempo eles ainda durarão. Desde os anos 1980 os astrônomos perceberam que os anéis gelados de Saturno estão erodindo na parte mais interna.
Por conta disso, ocorrem chuvas constantes no gigante gasoso, porém a falta de uma ferramenta tão poderosa quanto o Telescópio Espacial James Webb (JWST) não possibilitava observar os detalhes desse fenômeno. Os instrumentos potentes do James Webb, até então focada em observar galáxias distantes e as margens do universo, em breve será voltado para observar o estado dos anéis de Saturno.
“Ainda estamos tentando descobrir exatamente com que rapidez eles estão se desgastando” , “Atualmente, a pesquisa sugere que os anéis só farão parte de Saturno por mais algumas centenas de milhões de anos.”, disse James O’Donoghue, cientista planetário da Agência Exploração Aeroespacial do Japão e que será líder da pesquisa sobre o tempo restante dos anéis de Saturno.
Para que os detalhes sobre a condição atual dos anéis de Saturno, O James Webb terá auxílio do Observatório Keck, situado no Havaí, em uma observação de longo prazo. Nessa observação, a chuva constante, conhecida como “chuva de anéis”, será monitorada por sete anos.
Os cientistas esperam encontrar dados significantes nessa pesquisa, visto que grande quantidade de material dos anéis caem em Saturno. Com base em dados preliminares, captados pela sonda Cassini da NASA em 2017, foi possível notar que algo entre 400 kg e 2.800 kg de chuva gelada cai em Saturno a cada segundo e que sua atmosfera superior está aquecendo por conta disso.
Um artigo publicado no ScienceDirect em 2018 sobre essa análise preliminar prevê que os anéis de Saturno desaparecerão em cerca de 300 milhões de anos. Isso pode parecer muito tempo para nós, porém essa é uma “morte rápida” quando a comparamos com acontecimentos cósmicos.
Como dito, essa é uma previsão preliminar, pois os astrônomos até então não sabem ao certo quanto material se desprende dos anéis de Saturno em forma de chuva. Essa dúvida deve ser pelo menos clareada após a conclusão da pesquisa com uso do James Webb e Observatório Keck.
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