A Microsoft pretende concluir a compra da produtora de jogos Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões semana que vem. O dia mais provável para que isso ocorra é 13 de outubro, finalizando o processo que se arrastou por 20 meses.
Esse acordo ainda não foi concluído porque houve bloqueio ou demora na autorização por várias autoridades para concorrência de mercado, com destaque para a Federal Trade Commission (Comissão Federal de Comércio) dos Estados Unidos, com siga de (FTC), que perdeu a apelação no principal processo de bloqueio em julho.
Mesmo com essa vitória, a conclusão da compra da produtora pela Microsoft depende da autorização pela (Competition and Markets Authority) Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido, com sigla de CMA. Essa autoridade bloqueou o acordo entre as duas empresas no início desse ano.
Quanto as empresas concorrentes, a que mais foi contra a compra nesse período, foi a Sony, por conta da franquia de Call of Duty, jogos de tiro produzidos pela Activision Blizzard. Como tentativa de demonstrar as boas intenções quanto a concorrência, a Microsoft fez um acordo preliminar de 10 anos para direitos do Call of Duty com seus principais concorrentes.
Para ser vista com bons olhos, a Microsoft também transferiu os direitos de jogos em nuvem atuais e futuros da Activision Blizzard para a Ubisoft; com isso recebeu autorização preliminar da CMA em setembro passado. A CMA tem até hoje (07/10) para reunir opiniões sobre as vantagens e desvantagens de autorizar a compra pela Microsoft, para então deixá-la com o caminho livre. Essa decisão provavelmente acontece semana que vem, e ao que tudo indica, será positiva para as empresas em questão.
O bloqueio da CMA no Reino Unido foi feito, segundo a autoridade, por preocupações com a evolução dos jogos em nuvem e veio pouco depois de a FTC bloquear o acordo nos Estados Unidos. Com informações do The Verge, A FTC ainda apela sobre a decisão favorável para a Microsoft e deseja voltar com o processo administrativo contra a compra da Activision Blizzard.
Caso esse processo seja feito e favorável para a comissão, ele poderá desfazer o acordo entre as empresas, com conclusão em dezembro de 2023. Mas de toda forma, o processo seria exaustivo e desgastante.
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