O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali informou que irá manter a liga com carros de motores à combustão, mesmo com pressão de montadores e países para aderir os motores elétricos.
O CEO deu uma entrevista para o jornal italiano II Sole 24 Ore esta semana onde informou que a F1 nunca será elétrica ao ser perguntado como a liga se adequará à nova sustentabilidade. Ele disse que a F1 alcançará a neutralidade de carbono até 2030 com motores à combustão, porém com combustível 100% sustentável. Esse combustível já está em desenvolvimento e deve entrar em cena já em 2026.
Combustível sustentável é utilizado para mover motores à combustão, porém com emissão de carbono próximo de 0. Desse modo, o carbono emitido pela queima desse combustível é a mesma usada na sua produção.
A FIA, órgão organizador do automobilismo é parceira da F1 no desenvolvimento de combustível sustentável. Outras grandes instituições também estão nessa parceria, como a Aramco, empresa da Arábia Saudita ligada ao petróleo e também patrocinadora da Fórmula 1.
Com isso, Domenicali acredita que em 2035, que é quando muitos governos, incluindo a União Europeia, aceitarão apenas veículos com emissão zero de carbono, ainda veremos bilhões de novos veículos à combustão sendo vendidos, pois usarão combustível sustentável.
“É possível chegar a emissões zero sem ter que trocar motores ou jogar fora toda a frota de veículos que já existe”, disse Domenicali.
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