O Google divulgou que em breve que irá armazenar o histórico de localização dos usuários apenas em seus dispositivos e, além disso, essas informações serão excluídas depois de três meses de forma padrão.
Caso o usuário queira manter esses dados armazenados na nuvem de sua conta, eles serão criptografados de forma que nem mesmo o Google poderá descriptografá-los. Até então, esses dados são armazenados em um repositório denominado Sensorvault.
Esse é uma resposta que agrada pedidos recorrentes sobre privacidade, porém tira uma eficiente ferramenta utilizada pelas autoridades em casos de mandados de cerca geográfica. O Google se tornou uma das maiores fontes de dados para o cerco nos últimos anos, pois os sinais de torres de celular, GPS, Wi-Fi e Bluetooth pelos celulares Android e iOS detalham a localização de suspeitos por meios de seus dispositivos, como detalha notícia do NYT de 2019.
Segundo o Google, ele recebeu mais de 11,5 mil mandados de cerca geográfica em 2020, contra 982 em 2018. Isso que demonstra a sua crescente popularidade entre as autoridades policiais.
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