Sam Altman, CEO da empresa OpenAI, criadora do ChatGPT, acredita que tecnologia não é boa o bastante para manter a mesma produtividade do trabalho presencial no home office (trabalho remoto).
A sua opinião é muito relevante porque seu chatbot revolucionou a forma com que as máquinas interagem com os humanos, além da forma avançada com que elas aprendem novas funções. O ChatGPT iniciou sua popularidade ano passado, e suas enormes possibilidades, como na fácil criação de roteiros publicitários, planilhas, ideias para artes visuais e inúmeras outras, fez com que muitas pessoas acreditassem que o home office iria na verdade aumentar por conta disso.
A modalidade de trabalho remoto ganhou destaque durante a recente pandemia, que teve início no final de 2019. Sobre isso, Altman diz reconhecer que o home office realmente foi necessário no período, porém que com as restrições finalizadas, não é o ideal. Segundo a Revista Fortune, durante uma palestra da Stripe, ele afirmou que a produtividade, mesmo que individual, é melhor no escritório do que em casa.
“Acho que definitivamente um dos maiores erros na indústria de tecnologia em muito tempo foi todo mundo poder trabalhar remotamente para sempre.”, disse Altman. O trabalho remoto foi muito bem aceito principalmente por Startups durante a pandemia, onde muitas acreditaram que essa modalidade diminuiria consideravelmente a necessidade até de reuniões presenciais entre a equipe para sempre.
“Acredito firmemente que as startups precisam de muito tempo pessoal, e quanto mais frágil, mais cheio de nuances e incerto for um conjunto de ideias, mais tempo pessoal juntos é necessário.”, opinou Altman.
Para Altman, o home office não passou de um experimento, e para ele isso já acabou, pois a tecnologia não é boa o bastante para manter a modalidade, principalmente em empresas ainda não estabilizadas. Essa opinião, por mais radical que pareça, é constante entre especialistas de tecnologia.
Empresários como Bob Iger, da Disney, já manifestaram preferir os funcionários trabalhando mais tempo nos escritórios ao invés de suas casas.
Outro nome de peso, Keith Rabois, que é sócio geral da Founders Find, empresa de capital de risco e que apoia startups, disse que não acredita que o home office seja ideal para empresas novas, além de que não investiria facilmente em uma que seguisse essa modalidade. Para ele, principalmente os funcionários mais jovens precisam se relacionar diretamente com os outros empregados para aprenderem e aperfeiçoarem suas funções.
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