A Intel, que é uma das maiores fabricantes de processadores do mundo recebeu uma multa impressionante no valor de € 376,36 milhões (US$ 400 milhões). Essa punição vem após um caso antitruste que já dura mais de 10 anos, onde o objetivo da União Europeia (UE) seria manter a leal concorrência no mercado.
A decisão final foi dada na sexta-feira (22/09) e o resultado já era quase certo, pois ano passado o Tribunal Geral da Europa decidiu que a Intel excluiu ilegalmente os rivais.
Sobre a decisão, a UE disse que “O Tribunal Geral confirmou que as restrições flagrantes da Intel constituíam um abuso de posição dominante no mercado ao abrigo das regras de concorrência da UE”. A Intel respondeu que “Estamos analisando a decisão e o valor da multa para determinar os possíveis fundamentos e perspectivas de sucesso de um recurso aos Tribunais Europeus.”.
Entre as principais acusações desse caso, é que a Intel usou de práticas anticompetitivas para abafar seu principal concorrente, a Advanced Micro Devices (AMD).
Os principais motivos da decisão desfavorável para a gigante dos processadores foram:
- Dar enormes descontos para os fabricantes de computadores que comprassem hardwares da Intel para a maioria de suas unidades de processamento central (CPUs). Essa atitude foi vista como uma forma de excluir a AMD como uma opção viável aos fabricantes.
- Criar acordos de exclusividade com as principais fabricantes de computadores, onde foi impossibilitado de que a AMD ofertasse seus equipamentos.
Foi decidido que essas atitudes representam um abuso da dominância do mercado pela Intel.
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