A Meta irá lançar planos pagos e sem anúncios em países da União Europeia (UE) para atender as rígidas regras do grupo.
Mark Zuckerberg, CEO da Meta.
Mesmo após o lançamento do plano premium, a Meta continuará a liberar o acesso às redes sociais de forma gratuita nesses países, segundo o The New York Times. Desde o início a Meta trabalha com plataformas gratuitas e grande parte da monetização da empresa é feita via exibição de anúncios aos usuários. Isso acontece desde antes dela ter esse nome, sendo anteriormente nomeada apenas de Facebook, com criação em 2004.
O novo plano premium será disponibilizado na UE por conta das rígidas regras de funcionamento para empresas de tecnologia nos países do grupo, como argumento de funcionamento, mas ainda sem data de lançamento informada. Em maio, uma multa de US$ 1,3 bilhões foi aplicada pelo motivo da empresa enviar dados coletados dos usuários do bloco para os Estados Unidos, sendo uma pena recorde. Em julho desse ano, o mais alto tribunal da UE proibiu a Meta de usar dados dos usuários coletados a partir da maioria de suas plataformas sem o consentimento.
Além disso, em janeiro a Irlanda, país integrante da UE, aplicou uma multa de US$ 400 milhões à empresa porque ela obriga os usuários a usarem anúncios personalizados com ao acessarem o Facebook. Essas multas e regras puderam ser aplicadas depois da criação do GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) na Europa, em 2018, com objetivo de proteger dados online de usuários.
A União Europeia é formada por 27 países e tem mais de 450 milhões de pessoas, com isso as big techs constantemente “concordam” em se adequar às suas regras para continuar suas atividades, pois esse é um importante mercado. Outro grande exemplo disso, é a alteração da conexão Lightning para USB-C nos iPhones, que deve entrar estar em prática em breve, com o lançamento do iPhone 15.
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