A OpenAI anunciou uma versão do chatbot ChatGPT para o sistema iOS e disse que em breve será lançada uma versão Android. O app é grátis e sincroniza com a conta padrão, criada via web.
Logos da OpenAI e ChatGPT
Entre seus principais recursos está a compatibilidade com o recurso de voz da OpenAI, o Whisper. Como o aplicativo foi feito para iOS, ele pode ser instalado em iPhones e iPads ao ser baixado na própria AppStore.
Por enquanto, o ChatGPT para iOS está disponível apenas nos Estados Unidos, porém a empresa diz que nas próximas semanas ele estará disponível para mais países, mas sem uma data precisa. Em nenhum momento a OpenAI deu pistas de que esse app estava em desenvolvimento, porém não é uma surpresa dada a repercussão que o chatbot alimento por IA teve ao ser apresentado ano passado.
Por conta de sua tamanha habilidade, atualmente o ChatGPT é utilizado para várias coisas, como experimentos de inteligência artificial, criação de resumos para faculdades (o que não é bem visto pelas instituições) e até códigos de programação precisos.
O serviço tem muitas funções gratuitas na versão web, disponíveis no Brasil desde o lançamento inicial, mas a empresa oferece um serviço premium por assinatura no valor de US$ 20, que utiliza a versão mais recente do chatbot, a GPT-4.
Antes do lançamento do próprio app ChatGPT da OpenAI, a forma mais fácil de acessar o chatbot pelo celular era pelo app do Bing, que é da Microsoft e já tem o GPT-4. A Microsoft e a OpenAI fizeram parceria quanto o ChatGPT para aumentar as chances do buscador Bing frente a seu maior concorrente, o Google.
Com a criação desse novo app pela OpenAI, porém, há grandes chances dos usuários adeptos ao ChatGPT se distanciarem do Bing e acessarem diretamente pela aplicação da sua criadora. Já os usuários tendem a ganhar com esse novo app, isso porque com o acesso disponibilizado diretamente pela OpenAI, os golpes que prometem o acesso às versões mais recentes do chatbot terão menos relevância.
Recentemente muitos golpistas aproveitaram a vontade de muitos usuários em acessar as versões mais recentes do ChatGPT, principalmente pelo celular, para compartilharem links maliciosos na internet, como o alertado pela Meta, dona do Facebook.
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