Um submarino que levava um piloto e quatro turistas para observarem os destroços do Titanic naufragado desapareceu no domingo, 18/06. O veículo marítimo perdeu contato enquanto adentrava nas profundas águas da costa do Canadá.
Segundo a OceanGate, empresa responsável pelo passeio turístico, o submarino é capaz de ficar submerso por até 96 horas, sendo no início da quinta-feira (22/06) o tempo limite para encontrá-lo, antes que acabe o oxigênio. O site da empresa informa que o submarino leva de 10 até 11 horas para alcançar os destroços do Titanic e retornar.
John Mauger, contra-almirante da Guarda Costeira dos Estados Unidos, disse em entrevistas na televisão na terça-feira, que as equipes continuam os esforços para o resgate mesmo à noite, com informações da Agência Reuters. Mauger disse também que as equipes expandem as buscas nas águas mais profundas e que priorizam a área onde o submarino operava.
O passeio para observar os destroços do Titanic é caro, com valor de US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão em conversão em 20/06) por pessoa, e levava o bilionário britânico Hamish Harding e também o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman. Além deles, o explorador francês Paul-Henri Nargeolet, de 77 anos, e Stockton Rush, que é fundador e CEO da OceanGate, empresa operadora do submarino, também estariam a bordo.
A família de Dawood disse hoje, terça-feira, que “Estamos muito gratos pela preocupação demonstrada por nossos colegas e amigos e gostaríamos de pedir a todos que orem por sua segurança”.
Para localizar o submarino e que o resgate dos ocupantes seja o mais rápido possível, estão sendo usados navios e aviões dos Estados Unidos e Canadá. A equipe já varreu uma extensa área de 1.450 km a leste de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA, e a equipe de resgate também utilizou boias de sonar que são capazes de monitorar profundidades de até 3.962 metros.
A viagem pelo submarino turístico do Titanic atinge profundidades de até 3.810 metros, onde não há qualquer resquício de luz e onde a pressão da água simplesmente esmagaria equipamentos convencionais de resgate. Além disso, caso o submarino tenha passado por alguma emergência, o piloto poderia ter liberado peso para que ele voltasse para a superfície, porém não seria fácil encontrar um veículo com tamanho aproximado de um SUV grande na imensidão do Oceano Atlântico.
Segundo as autoridades, o último contato do submarino foi com um navio quebra-gelo canadense cerca de 1 hora e 45 minutos após iniciar a submersão no domingo. O contra-almirante John Mauger disse à NBC que a OceanGate participa ativamente das operações de resgate e que “Eles conhecem aquele local melhor do que ninguém” , “Estamos trabalhando em estreita colaboração com eles para priorizar nossos esforços de busca subaquática e levar equipamentos para lá”.
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