O Telegram está bloqueado no Brasil desde o dia 26 de abril por pedido da Justiça. O motivo do bloqueio é que a plataforma não entregou os dados de dois grupos e membros que segundo o pedido, incitaram os recentes ataques em escolas do país, além promoverem conteúdo neonazista e violento, como pode ver aqui.
Em comunicado, Pavel Durov, fundador e CEO do Telegram, disse que “A missão do Telegram é preservar a privacidade e a liberdade de expressão em todo o mundo. Nos casos em que as leis locais vão contra essa missão ou impõem requisitos tecnologicamente inviáveis, às vezes temos que deixar esses mercados.”.
Além do bloqueio da plataforma, foi aplicada uma multa de R$ 1 milhão de reais por dia até que os dados solicitados sejam entregues à Justiça brasileira para que as investigações sobre os atentados nas escolas e demais crimes correlacionados com os temas dos grupos tenham prosseguimento.
Durov cita outros países que fecharam o cerco em busca de dados de usuários ou grupos, como a China, Irã e Rússia, e completa que “No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos apelando da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada.”.
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