A empresa Apple vende os iPhones sem carregador e sem fone de ouvido desde 2020, com o iPhone 12. Essa decisão, segundo a Apple, é parte do programa de proteção ambiental da empresa.
Fato é que a empresa teve economia bilionária ao remover os carregadores da caixa de seus aparelhos e transferiu esse ônus para os compradores. A Justiça entendeu que um plano de proteção ambiental não pode prejudicar os consumidores.
Por isso, à partir de agora a venda dos iPhones que não tenham pelo menos o carregador incluso na caixa está proibida no Brasil. O Ministério da Justiça aplicou uma multa de R$ 12.275.500 para a Apple e removeu o registro do iPhone 12 na Anatel. Essa decisão aconteceu apenas um dia antes do evento de lançamento do iPhone 14, que provavelmente também será lançado sem o carregador na caixa.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), afirma que a remoção do carregador, acessório essencial para o funcionamento do iPhone é um fardo para os consumidores e que essa não é a melhor maneira da empresa diminuir o impacto ambiental oriundo do consumo de aparelhos celulares.
Ela completa que essa venda é irregular, caracterizada como venda casada, onde o novo dono do iPhone é obrigado a comprar um carregador separadamente da Apple.
Essa não é a primeira vez que a Apple recebe sansão do Brasil por esse motivo. Os Procons de Santa Catarina, São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Caldas Novas (GO) já aplicaram multas na Apple por isso. Só no caso do Procon-SP, a multa aplicada ano passado, foi no valor de R$ 10.000.000 para advertir a falta de carregador no iPhone 12.
A Apple ainda não pronunciou se irá atender ao requisito para continuar a vender os iPhones no Brasil. Porém, no momento em que essa matéria foi escrita, no dia 6 de setembro de 2022, as vendas continuam sem carregador pelo site da empresa.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
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