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Adaptação de One Piece agrada onde outras não agradaram. Assista ao trailer

One Piece é um mangá criado por Eichiiro Oda e que deu origem ao anime de mesmo nome. A Netflix já lançou várias produções com atores reais baseadas em HQs, livros e mangás, porém ainda não alcançou o sucesso desejado no último tipo citado.

Da esquerda para a direita: Sanji (Taz Skylar), Usopp (Jacob Romero), Monkey D. Luffy (Iñaki Godoy), Nami (Emilly Rudd) e Roronoa Zoro (Mackenyu). Imagem: Netflix

Entre as adaptações de mangás ou animes clássicos pela empresa estão a série Cowboy Bebop, lançada em 2021, e o filme Death Note, lançado em 2017, que não agradaram os fãs das histórias originais. Com isso, o sentimento geral antes da estreia da série live-action One Piece, liberada dia 31 de agosto de 2023, era de incerteza. A expectativa por trás dessa produção não é por acaso, One Piece é o mangá mais vendido da história, ultrapassando 500 milhões de cópias no mundo.

Diferentemente das outras produções baseadas em animes, os episódios iniciais da série One Piece não tenta chocar com cenas clássicas, mas sim seguir a cronologia original, que é rodeada fábulas, criaturas poderosas e muita pirataria.

One Piece acompanha a trajetória de Monkey D. Luffy , que deseja se tornar o Rei dos Piratas. Seu otimismo mesmo após ouvir da maioria que ele não tem as qualidades necessárias para isso encanta os fãs. Luffy do Chapéu de Palha, como é conhecido, é órfão e conseguiu força em meio a um ambiente turbulento, criado em uma vila de saqueadores populares.

A história é recheada de flash backs, onde um dos pontos mais importantes acontece antes do nascimento de Luffy. Gold Roger, o Rei dos Piratas à época, criou uma corrida em busca de seu lendário tesouro escondido, e quem o encontrar tem o direito de se tornar o novo líder dos saqueadores. Os maiores desafios da Netflix com essa série é retratar a história original, que é multifacetada, dramática e mítica, e também mostrar entusiasmo e verdade ao utilizar atores reais ao recriar cenas do anime.

Investir um grande montante em efeitos especiais, cenários bonitos e figurinos não é o bastante para atrair a atenção em adaptações como essa. Isso pode ser constatado em Cowboy Bebop com a própria Netflix, onde o visual elaborado da série mas sem imergir no ambiente original, junto de grandes cortes na história, com foco em cenas impactantes, não foi o bastante para convencer os espectadores.

Com One Piece é diferente, a empresa construiu cenários cheios de detalhes na Cidade do Cabo, África do Sul, onde é possível “entrarmos” na história de Luffy. Além disso, é possível notar personagens fora da cena principal em vários ambientes, o que passa a impressão de que o mundo do Chapéu de Palha é real.

Luffy no navio Going Merry
Luffy no navio Going Merry. Imagem: Netflix

A impressão inicial sobre a live-action da saga de Luffy e seus amigos Nami, Roronoa Zoro, Usopp e Sanji agradou tanto a crítica quanto o público. Como comparação, no Rotten Tomatoes a série Cowboy Bebop é aprovada por 46% dos críticos e 60% do público, enquanto One Piece é aprovado por 83% dos críticos e 95% do público.

Trailer da série live-action de One Piece:

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