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Tribunal nega apelação do FTC sobre Microsoft comprar a Activision Blizzard

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O FTC apelou da decisão da juíza Jacqueline Soctt Corley, sobre a liminar negada com intuito de impedir a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, porém a apelação não foi aceita.

Montagem com personagens da Activision Blizzard, logo da Microsoft e logo da Activision Blizzard.

Essa é a segunda perda do órgão federal sobre essa negociação, que ao ver dele, afetará a concorrência de jogos eletrônicos. O pedido de emergência foi negado pelo Tribunal de Apelações do Nono Circuito. Logo que essa decisão foi tomada, a Microsoft disse ao The Verge que “Agradecemos a resposta rápida do Nono Circuito negando a moção da FTC para adiar ainda mais o acordo. Isso nos aproxima mais um passo da linha de chegada nesta maratona de análises regulatórias globais”, nas palavras de Brad Smith, presidente da empresa.

Assim, a Microsoft está próxima de concluir seu acordo com a Activision Blizzard a partir de 00:59 do dia 16 de julho, no horário de Brasília, que é quando a restrição temporária imposta pela juíza Corley expira. O prazo máximo para a Microsoft concluir a compra no valor de US$ 69 bilhões é no dia 18 de julho, e caso ela não seja concluída, três situações podem acontecer: uma renegociação com a Activision Blizzard; pagar US$ 3 bilhões em taxas caso a Activision Blizzard desista do acordo ou estensão do prazo para conclusão caso ambas as empresas concordem.

A Microsoft ainda tem um empecilho nessa negociação, o bloqueio pela Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA). Ele começou em abril e terminaria dia 18 julho, mas foi estendido até 29 de agosto para maior análise quanto os efeitos da compra da Activision Blizzard na concorrência, principalmente em se tratando de jogos em nuvem.

Sobre isso, pouco antes do CMA aumentar o prazo do bloqueio, o Bloomberg informou que a Microsoft pretende vender os direitos de seus jogos em nuvem no Reino Unido para uma empresa de jogos, telecomunicação ou internet, com a intenção de fechar o negociação com a Activision no país.

Com isso, ou o acordo fica para depois, ou a Microsoft não poderá entregar seus jogos no Reino Unido, pelo menos até a decisão do órgão regulador.


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