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China não pretende vender TikTok mesmo com ameaça de banimento dos EUA

As ameaças de banimento do TikTok nos Estados Unidos começaram ainda no governo de Donald Trump e voltaram à tona no atual governo, de Joe Biden.

TikTok
Montagem com logo do TikTok

Em ambos os casos, a motivação alegada é a coleta de dados dos usuários dos Estados Unidos pela plataforma. Segundo o governo estadunidense, esses dados coletados vão para as mãos do governo chinês, o que seria uma ameaça ao país.

Em novo episódio sobre esse assunto dia 23 de março, Shou Chew, CEO do TikTok, se reuniu com os legisladores dos Estados Unidos, dos quais a maioria é favorável pela venda da plataforma, para discutir os riscos que o aplicativo representa para o país norte-americano.

O TikTok é uma das redes sociais mais populares do mundo, que movimenta uma fortuna e tem muita influência sobre o comportamento e mercado mundial atualmente, por isso uma venda “forçada” não é simples. Sabendo disso, a China, país sede da ByteDance, dona do TikTok, tem medidas jurídicas para evitar a venda da rede social desde 2020, segundo analistas jurídicos.

Os Estados Unidos, em contrapartida, usa o fato da rede social coletar os dados de aproximadamente 150 milhões de usuários no país como motivo de banir a plataforma, caso ela não seja vendida. Na quinta-feira, 23, a China respondeu diretamente as ameaças pela primeira vez, dizendo que vai se opor de forma firme pela venda do TikTok.

Para vender o TikTok, a ByteDance necessita de autorização do governo chinês, situação bem difícil de acontecer. Um dos principais motivos disse é que a plataforma reúne importantes algoritmos de análise de dados para recomendar conteúdo aos usuários, fato que é considerado essencial para o país.

Lançado em 2016, o sucesso do TikTok pelo mundo foi rápido. Os vídeos curtos exibidos na rede social se tornaram muito populares, fazendo até com que outras redes sociais já estabelecidas precisassem adicionar vídeos nesse formato para não se tornarem ultrapassadas.

Mesmo que os vídeos curtos sejam parte do sucesso do TikTok, seus algoritmos parecem ser parte essencial para isso. Por meio desses algoritmos, a rede social consegue recomendar conteúdo aos usuários conforme seu comportamento, com grande chance de exibir vídeos que agradam. Agradar os usuários é fundamental para fazer com eles fiquem mais tempo na plataforma.

Como dito, em 2020 a China criou medidas para evitar a venda da rede social. A principal dessas medidas foi a adição de algoritmos à restrição de tecnologia em agosto, assim que o governo de Trump ameaçou banir o TikTok caso ele não fosse vendido, pela primeira vez.

Os reguladores chineses adicionaram algoritmos à lista restrita de tecnologias em agosto de 2020, quando o governo Trump ameaçou banir o TikTok, a menos que fosse vendido.

Naquela época, a mídia estatal chinesa publicou um comentário de um professor de comércio da Universidade de Negócios Internacionais e Economia, que disse que as regras atualizadas significavam que a ByteDance precisaria de uma licença de Pequim para vender sua tecnologia.

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