Ganhar dinheiro no YouTube e demais redes sociais com conteúdo em vídeo mudou. A principal responsável por essa mudança é a nova forma de como as pessoas consomem conteúdo em vídeo, conforme análise feita na convenção de influenciadores CreatorWorld.
Essa análise foi feita por diversos influenciadores de diferentes países e que criam conteúdo para ramos distintos. Foi constatado que o conteúdo de nicho está cada vez mais tendo mais sucesso. Essa conclusão é importante porque criar conteúdo de nicho já era indicado para quem não tem muito tempo para dedicar na criação de seus vídeos, pois assim é mais fácil atingir um público fiel.
Porém, no momento atual, os influenciadores acreditam que esse é um caminho para todos. “Se você vai entrar em qualquer área particular ou qualquer gênero, seja bem específico naquilo que você ama. Se você for ultra amplo, geralmente não vai funcionar.”, disse Alex Dwek, da Nas Company.
Quanto as big techs, como Facebook e Youtube, os influenciadores palestrantes da convenção perceberam que atualmente elas monetizam mais os vídeos curtos, para que os criadores de conteúdo priorizem esse tipo de formato. Isso acontece porque esse tipo de vídeo retém mais o usuário nas plataformas. Em segundo lugar na atenção dos usuários vem os vídeos longos, que tem 10 minutos, deixando os vídeos com média duração em último, com desempenho quanto a atenção do público bem abaixo dos outros formatos.
Ficou mais difícil ganhar dinheiro com anúncios
As big techs responsáveis pelas redes sociais estão com dificuldade de atingir os usuários com anúncios relevantes nos últimos anos. Ao acontecer isso, os anunciantes começaram a investir menos nessas redes, pelo menor retorno.
O lucro das big techs naturalmente diminuiu com esse novo cenário e consequentemente o dos criadores de conteúdo também. Como muitos devem saber, a principal forma com que os usuários acessam a internet atualmente é pelo celular. Dentro disso, uma das principais empresas com sistema operacional próprio é a Apple, que tem mais de 1,6 bilhão de iPhones ativos no mundo em 2022.
A relação disso é que a Apple mudou suas regras de privacidade há justamente dois anos. Assim, atingir as pessoas com anúncios relevantes em seus dispositivos está mais difícil, por isso, as empresas investem menos em publicidade que vão para as redes sociais. “No passado, dependíamos muito dos anúncios do Facebook ou do Google para alcançar as pessoas. Mas nos últimos dois anos, a Apple mudou suas regras de privacidade. E agora é mais difícil atingir as pessoas. E assim o retorno sobre a quantidade de dinheiro que você gasta está diminuindo.”, finalizou Dwek.
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
