O título de carro mais potente do mundo em produção é muito valorizado e buscado pelas fabricantes. A façanha do momento foi alcançado pelo Lotus Evija, que é um hipercarro elétrico e tem potência de impressionantes 2011cv, gerados pela combinação de quatro motores.
A Lotus inicialmente garantiu potência de 1973cv, com isso, conseguiu superar as expectativas. O carro que ostentava o primeiro lugar como carro mais potente do mundo em produção é o Aspark Owl, que tem 1984cv, e também é um hipercarro elétrico.
O Lotus Evija tem velocidade máxima de 350 km/h e faz 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos, já a aceleração de de 0 a 300 km/h é em menos de 9 segundos. Para suportar toda essa potência, ele tem suspensão baseada em modelos de corrida, com 3 amortecedores de vávula de carretel em cada eixo. Para controlar seu peso, as rodas são de magnésio e a carroceria junto do monocoque são de fibra de carbono. Ainda assim, o carro mais potente do mundo atualmente, não ficou tão leve, com 1887 quilos, segundo a Lotus.
Grande parte desse peso se deve à bateria, que tem 93 kWh e autonomia informada de até 402 quilômetros em condução moderada. Seu carregamento é veloz, sendo que para ter 80% da autonomia disponível partindo de 0%, leva em torno de 18 minutos com o carregador rápido de 350 kW, segundo a fabricante.
Emerson Fittipaldi é homenageado pela Lotus com versão do Evija
Para comemorar os 50 anos do título de Emerson Fittipaldi pela Lotus em 1972, com 5 vitórias na temporada, dando também o título de construtores para a fabricante, a Lotus lançou uma edição especial do Evija, na versão Fittipaldi. Esse título ficou marcado também por ser o primeiro de um brasileiro na Fórmula 1.
Lotus Evija na versão Fittipaldi
O carro mais potente do mundo em produção na versão Fittipaldi foi apresentado no evento privado na sede da Lotus, que fica em Hethel, no Reino Unido. O evento que aconteceu no início dessa semana, teve Emerson Fittipaldi presente, inclusive para auxiliar na apresentação do veículo, bem como para pilotá-lo na pista de testes da Lotus. Como não poderia faltar, o modelo Type 72, o qual Fittipaldi conduziu na temporada onde foi campeão pela fabricante, também estava no evento.
Emerson Fittipaldi durante evento de apresentação do Lotus Evija com versão em sua homenagem
“Gostei muito de fazer parte deste projeto e foi uma experiência maravilhosa revelar o carro a alguns dos novos proprietários”, “Ter a oportunidade de pilotar o Evija Fittipaldi e meu carro vencedor do campeonato Type 72 de Fórmula 1 na pista de testes de Hethel foi uma experiência incrível.”, disse Fittipaldi em dado momento do evento.
A vista da traseira imponente do modelo, em sua versão Fittipaldi
O poder do número 8: Existem apenas mais 8 carros Type 72, Emerson Fittipaldi correu com esse número na temporada de 1972, e não por coincidência, esse é o número de exemplares que serão construídos do Lotus Evija Fittipaldi. Eles serão personalizados em referência a saudosa pintura preta e dourada utilizada por Fittipaldi e terão alguns decalques em referência às corridas que ele venceu.
Essa versão terá uma relíquia interessante da Lotus. Um mostrador giratório que fica no console central, foi feito de alumínio retirado de um carro original de corrida Type 72. Além disso, a assinatura Fittipaldi será costurada à mão no painel e um desenho do Type 72 pintado na parte interna do teto de fibra de carbono. Se você gostou da versão do carro mais potente do mundo em produção em sua versão Fittipaldi e ficou interessado em adquirir um novo, já não é possível, pois todos os 8 estão vendidos.
A Lotus informou que no total serão construídos 130 exemplares do Evija, somando os da versão Fittipaldi. As entregas aos compradores iniciarão em 2023.
Mais imagens do carro mais potente do mundo em produção na versão Fittipaldi:
Minha paixão por gadgets começou em 1999 com um icônico Nokia 6160, presente de meu irmão. Meu primeiro PC, que chegou em 2001, foi um grande passo para a minha vida digital, navegando desde o Windows 98. Porém, após ter o primeiro notebook em 2006, não consegui largar mão da portabilidade.
Em 2010, comecei a criar sites responsivos, com apreço pelo CSS, o que aumentou minha compreensão da tecnologia. Hoje, como autor do TeorTech, utilizo minha experiência para fornecer análises detalhadas e recomendações sobre os mais recentes dispositivos tecnológicos.
